31 agosto 2013

Primeiro a chuva, depois o Arco-Íris




 Muitas vezes nós não entendemos o que a vida nos proporciona. Ficamos tristes com decepções de todos os ângulos da vida, como, na carreira profissional, com problemas na parte pessoal, sentimental, enfim, são tantos problemas não é mesmo? 
 Mas uma coisa é verdade, todas as vezes que caímos choramos, nos arranhamos, parece que aquilo não tem mais fim, mas depois da chuva sempre vêm um arco-íris e então nós vemos que foi preciso aquilo acontecer para crescermos, amadurecermos e ficarmos mais resistentes nessas questões, que, antes nos derrubavam. 
 Acontece com você, de pegar uma foto antiga, ou então ler uma coisa que escreveu a tantos anos atrás e começar a rir? Pois então, com os problemas, tristezas, decepções é a mesma coisa! Um dia da caça, outro do caçador. Uma noite de choro, mas no dia seguinte a alegria. Um dia caídos ao chão, no outro de pé, fortes. É assim mesmo... 
 Depois que a chuva passar, iremos ver o arco-íris e vamos rir daquilo que sofremos no passado, faremos das tristezas, os confetes da nossa felicidade. 
 Portanto, não deixe a maré te levar e te fazer pensar que aquilo é o fim, que não vai passar! Tudo passa, o tempo não pára. 
 Uma vez eu escutei de alguém uma frase que nunca mais saiu da minha cabeça a qual é: Você nunca vai me ver caído. Ou eu estou levantado, ou eu estou de pé. Que sejamos assim também, como essa frase diz. Que as lutas sempre venham para nos tornar mais fortes ainda. 
 Bom, isso é tudo. Que possa servir para alguém, como foi comigo (: Beijos.

Dica


Olá!

Estava relembrando comigo mesmo os livros mais marcantes que eu já li. Na verdade se eu fosse explorar esse pedaço do meu mundo, eu ficaria aqui escrevendo, escrevendo sem jamais chegar ao fim, mas um deles que me veio à memória foi o livro "A cidade do Sol", de Khaled Hosseini, autor também do Best-Seller "O Caçador de Pipas".
 O livro se baseia na vida de duas mulheres com as vidas completamente opostas, uma, ao qual era Miriam, er filha bastarda do relacionamento de uma empregada com o seu senhor. A menina fica órfã aos 15 anos de idade e seu pai, ao qual ela teve que ir morar junto depois que a mãe morreu, a promete em casamento à um homem 30 anos mais velho que ela, que quer somente obter um filho homem, para continuar levando o seu nome, pois seu primeiro filho morreu ainda bebê e por conta disso, usa Mariam apenas como um simples objeto que irá levá-lo à construir o seu legado. Mariam sofre abusos psicológicos, é espancada diariamente e é completamente desrespeitada por seu próprio marido. 
 É quando se coloca em cena a história de Laila, uma menina bem mais jovem que Mariam, se vê perdida em meio à guerra, sem familia, porquê morreram atingidos por uma bomba, sem lugar para morar, sem uma única esperança para viver. Laila, então, é encontrada por Rashid, marido de Mariam, em meio aos escombros e é levada para a casa deles, onde foi cuidada e pôde se recuperar. 
 A história entra, então, num estágio mais profundo que nos faz entender que as circunstâncias que a vida coloca as pessoas, por mais que elas tenham diferenças, os problemas, os sonhos, a vontade de ter e viver algo melhor, as une. É exatamente isso que o desenrolar da história nos mostra. Laila e Mariam vivem então, a partir de suas diferenças, o começo de uma amizade forte, lutando contra a discriminação afegã que as mulheres tanto sofrem - e que sofrem caladas -, lutando contra a liberdade e um futuro melhor para elas e os filhos. 
 Juntas entram em grandes aventuras, colocando as próprias vidas em risco e desobedecendo às regras, mesmo que lhe causem feridas, a sinergia de suas forças deixam-nas fortes para conquistarem o único desejo de suas almas: serem felizes e livres. 
 O livro tem muitas partes emocionamentes, que mesclam sentimentos de ira e tristeza ao mesmo tempo, mostrando o lado obscuro de culturas diferentes, onde muitas vezes, as mulheres (em sua grande maioria), são vítimas de vários tipos de abusos e mesmo assim têm a esperança de um dia serem reconhecidas e possam exercer o seu direito de serem livres, de expressarem suas opiniões e serem ouvidas. Khaled Hosseini, na minha opinião, é um dos melhores autores. Os livros que já li dele falam muito sobre a cultura Afegã. Hosseini sempre relata a discriminação sofrida de ângulos, que, muitas vezes, não são passados para as pessoas, ou então, que às vezes as pessoas não param para pensar e perceber que naquele país é daquele jeito que acontece. 
 Os livros de Hosseini, para mim, são verdadeiros rios de conhecimento sobre práticas, costumes e culturas de países opostos ao que eu vivo, são marcantes e completamente inesquecíveis à medida que você compreende que talvez aquilo que você esteja lendo naquele segundo, pode estar acontencendo na vida real de alguém desconhecido. Portanto, conforme eu lembro de cada situação dos livros, e agora eu falo tanto de "A cidade do Sol", quanto de "O caçador de Pipas", eu me comovo mais e me apaixono mais ainda pelo autor e suas autorias, pois eu penso que existem várias Miriams, Lailas, Rashids, Taruqs, Azizas, enfim, todos eles saltam do livro para um dura realidade no mundo em que vivemos.
 Recomendo à todos esse livro tão lindo e também os outros do autor, vale muito a pena mesmo!
 E isso é tudo, espero que sintam o mesmo que eu senti quando li, uma forte comoção. Até mais.

27 agosto 2013

O desejado


 Olá! 
 Estava eu olhando o meu skoob, quando eu reparei que o livro "A maldição do Tigre" é um dos livros mais desejados pelos "skoobers", fiquei muito feliz, pois foi o primeiro livro que eu comprei e o primeiro livro que eu nunca tinha ouvido alguém falar sobre. 

                      

"A maldição do Tigre" conta a história de Kelsey, uma garota que mora com os seus tios e que procura seu primeiro emprego e vai logo à um circo. Lá ela descobre que vai trabalhar cuidando de um tigre. Ao primeiro contato com o felino, ela se sente diferente e relata um sentimento especial por ele, e sente como se fossem interligados. No decorrer do livro, ela descobre que Dhiren, o tigre, é na verdade um homem maravilhoso de lindo e que está sobre um feitiço há cerca de 300 anos, mas com a presença de Kelsey, consegue ficar em sua forma humana por algum tempo novamente. 
 Kelsey, então, embarca para a Índia, afim de salvar a vida de Ren e libertá-lo dessa terrível maldição. Grandes situações a esperam ao decorrer do livro, mas ela pode contar com a ajuda da deusa Durga, seus armamentos e mais tarde, com a deslumbrante ajuda do irmão de Ren, Kishan, que também é um tigre, mas que com a aparição de Kelsey, voltou a poder ficar na forma humana. 
 A história envolve, então, a coragem de seus personagens, a busca incessante de uma saída para o fim da maldição dos tigres, a decisão de Kelsey em relação ao triângulo amoroso que se forma e o conhecimento de novas culturas para ambas as partes. 
 Um livro encantador, que não me arrependo nem um pouco de tê-lo comprado e de tê-lo em minha estante. Apaixonantemente cativante. Um livro onde a autora Colleen Houck usa e abusa de momentos fofos, cheios de paixão, declarações, poemas e muito mais. Vale a pena. 
 A autora já assinou o contrato com a "Paramount Pictures", a qual irá levar a história às telonas, inclusive a famosa roteirista Julie Plec, responsável pelos famosos roteiros de "The Vampire Diaries", "Pânico 1" e "Pânico 3", ficará responsável pelo roteiro e adaptação de "A maldição do Tigre" para o cinema. Gente, já estou roendo as unhas de tanta ansiedade para a estreia. 
 Bom, então é isso. Pra quem ainda não o tem, vão correndo e comprem a série, é demais! Tchau (:              

 *Se quiserem mais detalhes, cliquem aqui > A Saga do Tigre <

24 agosto 2013

In love


 "E duas coisas maravilhosas aconteceram ao mesmo tempo.
 Uma: outras vozes reuniram-se à primeira, e era impossível contá-las. Vozes harmoniozas à primeira, mais agudas, vibrantes, argênteas. 
 Outra: a escuridão em cima cintilava de estrelas. Elas não chegaram devagar, uma por uma, como fazem nas noites de verão. Um momento antes, nada havia lá em cima, só a escuridão; num segundo, milhares e milhares de pontos de luz saltaram, estrelas isoladas, constelações, planetas muito mais reluzentes e maiores do que em nosso mundo. Não havia nuvens. As novas estrelas e as novas vozes surgiram exatamente ao mesmo tempo. Se você tivesse visto e ouvido aquilo, tal como Digory, teria tido a certeza de que eram as estrelas que estavam cantando e que fora a Primeira Voz, a voz profunda, que as fizera aparecer e cantar."


 Ganhei o livro que eu mais queria há tempos: "As Crônicas de Nárnia" - Volume único. Estou empolgadíssima para terminá-lo logo, apesar de saber grande parte das histórias, já que minhas irmãs já leram e me deram uma previa. Mas mesmo assim a emoção de pegá-lo em minhas mãos e sentir o cheirinho de novo das páginas (costume super estranho, mas deliberadamente relaxante que eu tenho desde sempre rs), me faz ir à um universo paralelo e encontrar Nárnia rs. Amo livros, ainda mais quando são meus e são de presente pra mim.

 "As Crônicas de Nárnia" é um livro que vale a pena demais, embora já tenham sido lançados filmes das histórias, mas todos sabemos que os filmes são resumos dos resumos, então, pra sentir aquele friozinho na barriga e soltar a criatividade para imaginar os cenários que cada um imagina de um jeito, só mesmo lendo os livros. 
 Estou "in love" com meu novo livro <3


        

Das páginas à telona


 Foi divulgado o trailer da obra maravilhosa, best-seller, de Markus Zusak, "A menina que roubava Livros". A estreia está programada para 31 de Janeiro de 2014. 

Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo, ela aprende a ler e partilhar livros com seus vizinhos, incluindo um homem judeu que vive na clandestinidade.
 A história se passa em uma época marcada pela guerra e pela grande perseguição contra os judeus. A vida de Liesel é contada pela morte, que até se comove com a bravura e ousadia da menina. Com capítulos de um ar "chocante" e muito comoventes, "A menina que roubava Livros", é, para mim, uma das mais lindas histórias contadas por alguém através de um livro. Explora distintos sentimentos, colocando em contraste a noção do que foi a segunda guerra mundial e a aflição judia. 

 Ansiosíssima para assistir ao filme. 
 Curtam o trailer: 


22 agosto 2013

Escrevendo a Saudade


 Mas se eu pudesse, eu voltaria no tempo só pra poder falar contigo, eu deixaria as minhas coisas só pra te agradar. Eu faria mais você do que a mim mesma. 
 Se eu pudesse eu rebobinaria aqueles momentos bons, para deliciá-los mais alguns instantes e poder rir novamente, assim como a gente fazia com os vídeos cacetes velhos e esquecidos pelo tempo. Eu deixaria todas as coisas supérfluas, só para poder matar a saudade que eu tenho do teu abraço. 
 Dizem que o amor não existe. Dizem muitas coisas sobre ele, até mesmo que ele é perda tempo. Eu não acho, pois se fosse mesmo e se ele não existisse, ele seria um sentimento esquecido e poucos saberiam a dor de não recebê-lo nunca mais de alguém. 
 Queria ser eu a dona do tempo, pra poder parar o tic-tac dos relógios e viver aquele segundo que não volta jamais. 
 Existem remédios para tudo hoje em dia. Remédios que curam até mesmo os mais perigosos tipos de doenças. E na minha esperança imortal, eu oro para que um dia encontrem a cura para a saudade também.

  À minha querida mãe.

17 agosto 2013

1° Rascunho


De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.

                                
                                          William Shakespeare